sábado, 30 de outubro de 2010

Dicas de filmes


  Assisti ao filme tropa de elite 2 e sem dúvida é um dos melhores filmes brasileiros que já vi. Se não, o melhor. Capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura, e agora Coronel, está de volta para combater a criminalidade e tentar provar quem são nossos verdadeiros inimigos. Com atuações excelentes e uma produção impecável, saí do cinema com aquele gostinho de quero mais.O filme, sem dúvida,  faz você parar para pensar. Saímos do cinema; meu marido, eu e mais dois casais de amigos, e ficamos papeando sobre qual seria a solução para o nosso "sistema", que parece não ter fim...


O filme tem coprodução entre Brasil, Colômbia e França e direção de Erik de Castro. Dani ( Selton Melo ) é um agente especial da Polícia Federal que se une ao delegado Vital (Carlos Alberto Ricceli ) e a outros homens do grupo de elite do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal para caçar o playboy Carlos Beque Batista Federal ( Eduardo Dusek ), responsável por colocar a cidade de Brasília na rota do tráfico internacional. Aparentemente, o filme é bom, mas ainda não assisti. A crítica foi a favor, mas li comentários de internautas que não gostaram nem um pouco da produção. Quero assistir logo para saber!                                         


Fã recente de Arnaldo Jabor, após assistir a alguns vídeos do jornalista e cineasta, fiquei curiosa em conhecer mais de perto seu trabalho. O filme "A suprema felicidade" conta a história de Paulo, um menino de 8 anos que assite, ao lados dos pais, os festejos do fim da 2ªGuerra Mundial. Mas é seu avô, um funcionário público boêmio, vivido por Marco Nanini, que o inicia na vida noturna carioca e o leva a realizar novas descobertas.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Peça: "A história de nós 2"

Nesse último sábado finalmente fui assistir com meu marido a peça: "A história de nós 2".Escrita pela roterista Lícia Manzo e dirigida por Ernesto Piccolo, a comédia romântica retrata a vida de um casal que está enfrentando um divórcio.Edu e Lena, vividos por Marcelo Valle e Alexandra Richter, se dividem em seis personagens: a esposa, a mãe, a profissional; o marido, o pai, o adolescente.Em meio a essas várias faces dentro do cotidiano, o casal  se vê impossibilitado de conciliá-las e decide pôr fim às brigas e à distância que já havia entre eles, antes mesmo da separação.
Entre as recordações do casal e a busca pela resposta do fracasso no casamento, os personagens trazem muitas risadas para a  platéia e  para os mais sensíveis como eu , as lágrimas...
A peça está em cartaz até Dezembro no teatro Vanucci, no Shopping da Gávea de quinta a sábado - 21h30. Domingo, às 20h.
Vale a pena conferir!

domingo, 24 de outubro de 2010

Jornalista, publicitário ou auxiliar?

Fiz uma busca incansável na Internet de filmes e livros pois me encantei por jornalismo.Certo, minha paixão ainda vive.Mas a rotina não me permitiu concluir o desejado.E mais uma vez surgiu uma nova paixão...Publicidade...Pois é...Vou me formar em 2012 em Publicidade e Propaganda mas no meio do caminho surgiu a dúvida: “Será que escolhi a profissão certa?”.A dúvida bateu à minha porta.Ainda não descobri a resposta.Até mesmo porque a área em que atuo não tem muita semelhança com Jornalismo ou Publicidade.Mas decidi fazer uma síntese do conteúdo que absorvi, de acordo com o que venho atuando há algum tempo.Na verdade decidi postar alguns dos livros sobre o tema:”Liderança”, pois sempre acreditei que meu futuro seria na área.E sempre vivi frustrada porque não conseguia me ver como meus chefes; segura, determinada...Ou muito menos me via ocupando um dia o lugar de algum deles.Não me achava capaz, mas achava que iria chegar lá...
Descobri, recentemente, que não é bem o mundo corporativo que me espera. Bom, essa é minha verdade mais recente. Mas talvez possa somar tudo que eu aprendi e trabalhar com minha verdadeira paixão daqui a alguns anos, ou talvez meses... Bom, quem sabe?
Mas vou deixar aqui alguns dos livros que li e os comentários sobre os temas. Todos são bastante conhecidos:

De Spencer Johnson, M.D, o livro “Quem mexeu no meu queijo?” fala de dois ratinhos e dois duendes. Eles vivem em um labirinto e se alimentam de queijo. Porém, quando o alimento acaba, eles terão que enfrentar o desafio que é ir atrás daquilo que os mantêm vivos. É então que encontramos semelhança em nossa vidas com a história dos ratinhos.Como agimos diante das dificuldades?Ou como agimos para buscar aquilo que desejamos?Seja emprego, dinheiro, saúde ou até um relacionamento?
Bom, quando li, esperava um pouco mais, mas a história é bacana e o livro é curto.Acho que vale a pena.

De James C. Hunter, esse livro me encantou do início ao fim. Foi sem dúvida, um dos melhores que já li sobre o tema. A história se baseia no sentimento de fracasso do executivo Jonh Daily em seus papéis de chefe, pai e marido. Na tentativa de restaurar sua vida, Jonh aceita participar de um retiro sobre liderança num mosteiro beneditino. Comandado pelo frade Leonard Hoffman, um influente empresário americano que abandonou tudo para dar sentido a sua vida, os seminários permitem a Jonh e aos outros 5 participantes, um novo olhar sobre o que realmente é liderar.
Mesmo que seu objetivo não seja ser líder de uma organização, indico a leitura desse livro. Pois aprenderá uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor em todos os setores da vida.

De Stephen R. Covey, o livro fala sobre 7 hábitos fundamentais que devem ser incorporados ao cotidiano para alcançar o sucesso pessoal e profissional. Administrativo ou de auto-ajuda, o livro contém uma linguagem um pouco técnica e que se torna um maçante ao longo da leitura. Tentei três vezes finalizar a leitura do livro, mas quase nunca ao final...

De Rhonda Byrne, O segredo vendeu milhões de exemplares e outros milhões de DVD. O livro fala sobre o poder do pensamento e das palavras positivas em nossas vidas. Eu, como creio no poder da atração através desses pensamentos e palavras, tento, desde que li o livro, manter o pensamento firme naquilo que almejo.
Não precisa nem dizer que gostei bastante do livro, não é verdade?
De Bruce Tulgan, “Não tenha medo de ser chefe” aborda os temas de subgerenciamento nas organizações. Gerentes que se trancam em suas salas e esperam que o trabalho saia da forma como desejam, sem definir o que realmente desejam.
Bruce ensina o futuro chefe ou o chefe recém nascido, como agir para deixar claro o que fazer, como fazer, para que fazer e em quanto tempo?
O livro não é ruim, identifiquei muitas coisas que estão acontecendo em minha rotina de trabalho, mas ainda assim fico com os ensinamentos do frade Leonard Hoffman em como se tornar líder.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Chuvas no Rio de Janeiro



Gostaria de retornar ao blog deixando meu pesar aos parentes das vítimas dos fenômenos naturais que tem "lavado" nossa cidade.
Infelizmente a água, que é tão necessária para nossa sobrevivência, chegou devastadora no Rio, levando consigo várias esperanças e sonhos daqueles que se foram...Diversas tem sido as reportagens sobre o tema na televisão, nos jornais, na internet...E infelizmente as atitudes necessárias para evitar certos problemas, só são tomadas depois do fato consumado.
Mas também culpar não vai trazer vida àqueles que se foram nem confortar seus parentes. Culpar também não trará resultados...
Culpar quem? Culpar pra quê?Culpar as pessoas que moram em lugares inapropriados? Seria por opção? Culpar o governo apenas? E nós, o que temos feito para melhoria e conservação da nossa cidade?
Se pararmos realmente para analisar, sempre vamos encontrar uma origem muito longa para cada problema. Uma verdadeira "bola de neve".
O mundo se move e carrega pequenos problemas que vão se tornando grande a cada dia, a cada ano, a cada século...
E me pergunto aonde está a evolução das novas gerações de poder? Aonde está os programas para se cuidar da nossa terra? Aonde está o incentivo para as famílias mais humildes sobreviverem na sociedade? Incentivo de estudo, trabalho...
Para que criar cidadãos que pensam, quando realmente não preciso que nenhum ser humano precise pensar para ser roubado e enganado?
Ensinos precários, condições de vida inferior...
Estamos falando de algo muito mais complexo além do "HOJE". Das chuvas que vão continuar levando sonhos de poucos e tristeza de muitos.As chuvas de ontem, as de hoje e as de amanhã...
Acredito estar fazendo muito pouco da minha parte nesse mundo. Vejo que posso mudar e melhorar ainda mais. E acredito que todos nós.
Desejo que possamos todos contribuir para um mundo melhor. Seja através da gentileza, do perdão, do afeto, da educação...O mundo que nos foi concedido para vivermos é maravilhoso...E não estamos cuidando dele...
Não cuidamos quando gastamos todas as suas fontes de riquezas possíveis...Quando jogamos lixo pelas ruas...Para onde esse lixo vai quando fazemos isso?
Vamos fazer nossa parte para um mundo melhor hoje e sempre, para que amanhã, não seja nossa casa ou nossa família a ser vista ser levada pelas águas...

domingo, 3 de janeiro de 2010

Feliz 2010!!!!

Mais um ano se inicia e com ele as expectativas de mudanças: melhorias profissionais, melhores notas na faculdade, novos projetos de vida, mudanças na casa, nos relacionamentos, enfim, ano novo sempre traz com ele: O Novo!
A esperança de fazer diferente traz sempre uma alegria renovada.Mas li um texto recente de Carlos Drumond de Andrade e parei para refletir.Dêem uma olhada:

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas
intenções para arquivá-las na Gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas nem
parvamente acreditar que por decreto
da esperança a partir de Janeiro
as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens
e as nações, liberdade com cheiro e
gosto de pão matinal, direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça
este nome, você, meu caro, tem de
merecê-lo, tem de fazê-lo novo,
Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drummond de Andrade)

Verdade absoluta.Cada dia é novo.Cada dia do ano que já se torna velho é novo...Porque não fazer de cada dia um dia de esperança, de projetos, de sonhos?Espero que em 2010 cada um faça do ano inteiro planos maravilhosos, e veja o brilho que cada dia possui, para que todos os anos possam ser maravilhosos!!!
Beijos e Feliz 2010!!!!

Ampliando a cultura





Nos últimos meses do ano de 2009 tomei um certo gosto pelo jornalismo depois de fazer um trabalho para a faculdade.Foi então que percebi que precisava ler muito mais do que eu lia e conhecer muito mais a história do nosso país.Não somente do nosso país, como do mundo inteiro.
Não sabia como e nem por onde começar. Decidi pedir uma ajuda à internet...Pesquisar sobre tudo ao mesmo tempo ia me deixar louca e com a memória que tenho, certamente esqueceria muita coisa em muito pouco tempo...O ideal seria fazer as coisas aos poucos e claro, da forma que dá prazer.Busquei orientações de profissionais na área através da Internet e listei alguns filmes e livros indicados por jornalistas de revistas famosas e conceituadas no mercado.Confesso que já pesquisei preços e estou na busca dos livros e até agora só consegui ver apenas um dos filmes indicados...
Mas algo me emocionou muito nesse filme e decidi postar recomendando também porque é um filme excelente. O nome do filme é ”Gritos do Silêncio”, dirigido por Roland Joffé, o mesmo de “A missão” e “A letra escarlate”. O filme é baseado em fatos reais e se originou do livro “The Death and Life of Dith Pran”, de Sydney Schanberg.

Sydney Schanberg é um jornalista americano que trabalha para o jornal The New York Times e viaja para o Camboja, Vietnã, para cobrir a realidade fria e cruel da guerra. Dith Pran é um intérprete cambojano e jornalista local que o auxilia a se aproximar dos locais dos massacres para tentar torná-los reais à sociedade. Ambos passam por diversas situações de pânico nessa tentativa, sendo capturados pelo Khmer vermelho, exército revolucionário que tentava implantar um novo regime na região. Ao ser instalado o novo regime, Sydney, assim como outros jornalistas que estavam no local, conseguem visto para retornarem aos seus países, porém Dith, por ser cambojano, não poderia sair do país.Em meio a esses acontecimentos, ainda que os efeitos cinematográficos não estivessem tão atualizados, foi possível ver a realidade devastadora da guerra e acompanhar com apreensão cada momento do filme..
O final é surpreendente e realmente excelente!

Como não foi suficiente para mim, pesquisei um pouco mais e descobri que em 30 de Março de 2008, aos 65 anos, falece o fotojornalista Dith Pran, que já estava trabalhando com seu amigo Sydney no jornal The New York Times na época.Ele escapou da morte em 1979, quando o regime do Khmer Vermelho caiu, algo que é visto no filme, e se reencontra com seu amigo depois de buscas incansáveis de Sydney.
Dith escrevia frequentemente sobre suas experiências na guerra.Seus relatos deram origem ao livro, escrito por Schanberg e posteriormente a obra virou filme.E claro, não poderia deixar de mencionar que “Os Gritos do Silêncio” foi ganhador de três Oscars em 1984.

É possível ler um pouco mais em:
http://www.65anosdecinema.pro.br/1664-GRITOS_DO_SILENCIO_(1984)
e
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/mundo/conteudo.phtml?id=751928